Invasões são ampliadas por índios que propagam o terror no Norte de Dourados

Invasões em áreas privadas urbanas e de sítios localizadas na região Norte de Dourados, no Mato Grosso do Sul, têm sido ampliadas por indígenas considerados desaldeados. São grupos associados de aldeias fora do município, principalmente da região de Caarapó, Amambai e Ponta Porã.

640x480-3bc94c1ec2c71ddfd275a92f51ccb3db

A situação no local é de tensão e empresas de segurança privada têm sido procuradas por empresários para que as ações sejam controladas. 

A Polícia Federal em Dourados, tem recebido denúncias com relação ao ocorrido, porém, nada foi resolvido até o momento.

Ameaças foram feitas pelos líderes das invasões, identificados como Aderso Machado e Chatalin Graito Benites, aos seguranças dessas propriedades. Pelo menos dois boletins de ocorrência (B.O) foram registrados nos últimos dias no 1º Distrito Policial do município.

“Eles prometeram invadir tudo e tocar fogo nas propriedades e queimar quem estivesse fazendo a segurança da área”, revelou à polícia um dos seguranças do local, Anderson Baes, 35, no registro número 2.865/2019 de 21 de julho.

Violência

Em outro caso, registrado cinco dias antes do citado acima, o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para atender ocorrência de incêndio em uma das áreas privadas ocupadas pelos indígenas, como revelou Baes.

“Chegando ao local percebemos que vários índios estavam na mata, alguns armados com pedaços de madeiras, facão e mascarados. Devido a aglomeração dos indígenas e movimentos hostis, foi solicitado equipe da Força Tática da PM, porém quando os mesmos chegaram ao local o fogo já havia sido debelado”, contou o trabalhador.

O grupo era composto por aproximadamente 70 pessoas. Na ação, iniciada por volta das 13h do dia 16 de julho, houve conflito e três pessoas acabaram feridas, dois indígenas e um servidor de uma das propriedades.

Coquetel molotov e flechas foram apreendidas no dia da operação pela Polícia Militar, que chegou a ser ameaçada pelo grupo.

Apoio

Sitiantes que moram na região e vêm sofrendo com os constantes casos de invasão, afirmam que observam veículos levando mantimentos aos grupos, além de lonas e bebidas para manter as ocupações.

Conforme testemunhos, os indígenas já chegaram a sacrificar animais de criação dos proprietários, além de destruírem plantações e furtarem vários objetos.

Justiça

Ainda de acordo com moradores da região afetada pelas invasões, eles têm recorrido à Justiça Federal em busca de garantir o direito de propriedade, através de interditos proibitórios, que são medidas judiciais proibindo a invasão de uma determinada área, até de reintegração de posse nas áreas já invadidas e destruídas pelos índios, porém, acabam esbarrando na morosidade das decisões.

Esse post foi publicado em invasões indígenas e marcado , , , , , , , , , , , . Guardar link permanente.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.